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Venda direta ameaça o varejo: Simaco apoia iniciativa da CNC para proteger o setor matcon

  • Foto do escritor: Imprensa Simaco
    Imprensa Simaco
  • 1 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de ago.

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O avanço da prática de venda direta das indústrias aos consumidores finais tem gerado forte preocupação entre os representantes do varejo de material de construção em todo o país. Embora legal sob o ponto de vista da livre iniciativa, essa estratégia tem provocado desequilíbrios competitivos, colocando em risco a sobrevivência de lojas de todos os portes, especialmente micro e pequenas empresas que atuam em regiões mais afastadas dos grandes centros.


A venda direta rompe com a lógica tradicional da cadeia de distribuição ao excluir os estabelecimentos comerciais da intermediação, afetando milhares de postos de trabalho, comprometendo o desenvolvimento regional e minando relações históricas de parceria entre indústria e varejo.


Venda direta das indústrias enfraquece o varejo local e ameaça o desenvolvimento regional


É nesse contexto que o Simaco PR reitera seu compromisso com a defesa dos lojistas e apoia a recente manifestação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que tornou público seu apoio ao Projeto de Lei nº 6.005/2023, de autoria do deputado federal Capitão Augusto (PL/SP), que propõe vedar a venda direta de material de construção pelas indústrias aos consumidores finais.


“A venda direta pode parecer vantajosa para alguns segmentos industriais no curto prazo, mas representa uma ameaça real à sustentabilidade do nosso setor. Precisamos de equilíbrio e respeito às funções de cada elo da cadeia. O Simaco PR apoia a iniciativa da CNC por entender que ela valoriza o papel estratégico do varejo para a economia do país”, afirma Ademilson Milani, presidente do Simaco PR.


O posicionamento da CNC foi motivado por uma solicitação da Câmara Brasileira do Comércio de Material de Construção (CBMC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM). Em carta oficial, a entidade máxima do comércio brasileiro destacou que, mesmo respeitando os princípios da livre iniciativa, é preciso garantir o cumprimento de outras diretrizes constitucionais, como a função social da propriedade, a busca do pleno emprego e a redução das desigualdades regionais.


“São os estabelecimentos do comércio de bens, de todos os portes e localizados em todas as regiões do Brasil, que viabilizam a disponibilização de produtos no mercado e contribuem, de forma significativa, com o desenvolvimento econômico e social em diversas regiões do país”, destacou José Roberto Tadros, presidente da CNC.


O Simaco PR seguirá atento à tramitação do PL 6.005/2023 e atuando de forma articulada com outras entidades estaduais e nacionais para fortalecer o varejo de material de construção, defender o emprego e garantir um mercado mais justo e competitivo.



 
 
 

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